terça-feira, 23 de agosto de 2011

     Não poderíamos abordar um tema como Literatura Nordestina sem citarmos a literatura de cordel. O fato é que a literatura de cordel é de produção típica do nordeste, sobretudo nos estados de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará. O cordel hoje é vendido em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações dos cordelistas.
     A história da literatura do cordel começa com o romanceiro  luso-holandês da idade contemporânea e do Renascimento. O nome cordel está ligado à forma de comercialização desses folhetos em Portugal, que eram pendurados em cordões, chamados de cordéis. Inicialmente eles também continham peças de teatro, como as de autoria de Gil Vicente (1465-1536). Foram os portugueses que introduziram o cordel no Brasil desde o início da colonização. Na segunda metade do século XIX começaram as impressões de folhetos brasileiros, com suas características próprias. Os temas incluem fatos do cotidiano, episódeos históricos, lendas, temas religiosos, entre outros.
     Os cordéis são escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras ( técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo.) Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
   

Postado por Rodolfo Fernandes de Lucena

    

Um comentário:

  1. Oii, estou seguindo o blog de vcs com a minha conta pessoal, enquanto não 'logo' na conta do blog do meu grupo (letrasbbbuble.blogspot), mas seguirei ali também.

    Já efetuei, certa vez, um tipo de "minitese" sobre literatura de cordel, adoro o tema!

    Beijoos! (Juh Prol)

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